A experiencia marshmallow foi um conjunto de estudos sobre a
gratificação retardada ou adiada que ocorreram nos anos 60/70 pelo psicólogo
Walter Mischel, professor de Stanford.
O objetivo do estudo era simples, e consistia em perceber
quando é que a capacidade de controlo e de se aguardar pela gratificação se
desenvolvia nas crianças.
Na prática o estudo consistia em oferecer a uma criança a
escolha entre comer uma pequena porção de marshmallow (ou outro doçe)
imediatamente, ou aguardar por uma recompensa muito maior caso esperasse por
aproximadamente 15 minutos. Durante esses 15 minutos o colaborador abandonava a
sala e a criança era filmada sem saber.
Algumas crianças lutavam intensamente contra a sua vontade
de consumir e desejo de satisfação imediata, umas esperneavam, contorciam-se, tentavam
não olhar para os doces, faziam tudo o possível para evitar. Mas a verdade é que
muitas crianças sucumbiam e não resistiam á tentação e comiam o marshmellow e
não aguardavam por uma gratificação maior.
Participaram cerca de 600 crianças e uma pequena minoria
comeu logo os marshmallows, mas um terço das crianças conseguiram aguardar a
gratificação o suficiente para terem direito a recebem mais marshmallows.
As mesmas crianças do teste, anos mais tarde já pessoas adultas
foram de novo acompanhadas para se ver como estavam e ficou evidente que
existia uma correlação entre a capacidade de adiar a gratificação imediata e o
seu sucesso.
Naqueles indivíduos que em criança tiveram a capacidade de
“pensar a longo prazo” e aguardaram 15 minutos pela recompensa maior foi
verificada uma tendência para se saírem melhor na vida, tiveram melhores notas
ao longo da vida académica, eram mais competentes, e não surpreendentemente
tinham um maior sucesso professional.
É bom pensar a longo prazo...
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