sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O Homem Mais Rico Da Babilónia - Primeiras impressões

Já comecei a ler o livro “The Richest Man In Babylon” de George S. Clason e estou a ficar agradavelmente surpreendido. De início e sobretudo por ser uma obra clássica de 1926 estava um pouco cético em relação á validade ou aplicabilidade dos ensinamentos que continha.

A obra é um conjunto de contos passados na babilónia antiga ao jeito das mil e uma noites e sobre o qual o personagem se questiona porque é que não é rico e está disposto a aprender como o fazer.
Curiosamente, foi este o motivo que me levou a iniciar o blog, eu próprio me questionei e continuo a questionar e a tentar perceber se é algo que se aprende ou não.

O que é fantástico neste livro é que as orientações que apresenta são efetivamente muito práticas e fáceis de compreender, sobretudo quando colocadas dentro de um contexto próprio ou de uma história ou fábula que ajuda na sua compreensão.

Outra coisa que me agrada na obra é o facto de não só as orientações são pertinentes, como estão claramente enumeradas, e não são apenas escritas de forma implícita, existe mesmo uma lista dos melhores comportamentos financeiros a adotar.


A frase que é o mote para todo o livro “…parte do que ganhares é teu para guardar…”, com isto o personagem percebe que assim como pagamos a todos, seja a casa, o carro, agua, luz, gaz, televisão, etc, no final do mês temos de em primeiro lugar pagar a nós mesmos, resumindo poupança.

Uma orientação repetida indefinidamente ao longo do livro é “…por cada 10 moedas que ganhares, guarda 1 para ti e as restantes 9 para viveres…”. É reiterada sempre a ideia de poupança de 10% dos ganhos de forma disciplinada e sem desculpas, e inclusive no contexto do livro o autor ajuda a não termos desculpa e sugere que após um período inicial nos vamos adaptar e nem dar conta dessa diferença.

Isto é um ponto crucial para acumulação de riqueza, ou seja falamos aqui de uma coisa essencial que é a poupança e o consequente “investimento” da mesma num negócio ou em algo que traga rentabilidade e quando conseguirmos criar um efeito de bola de neve positiva é esse o caminho inicial para a prosperidade.

No livro quando se fala de investir vemos negócios de joias, de ouro, mercadores, etc, mas transpondo para a nossa realidade estaríamos a falar de outras coisas, como por exemplo instrumentos financeiros mais modernos, embora jóias e ouro possam também ainda ser válidos investimentos ou negócios, tema esse que abordarei de futuro.

Quando terminar vou tentar enumerar as ideias de forma clara e adaptada, pois inclusive já vi alguma dessa informação pela internet.




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