sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O milagre do Juro Composto


O Juro Composto é quando os juros de um depósito periódico são adicionados ao capital investido inicialmente, que por sua vez vai novamente ficar a render juros no próximo período de reforço do depósito, ou seja, o capital investido a cada ciclo vai aumentando de valor pela soma do reforço actual mais a taxa de juros obtida pelo reforço do anterior.

Segue um exemplo de um depósito de 1000 euros por ano, por um período de 10 anos, em que a taxa de juro seja 2%.



No segundo fica a render os 1000 iniciais + lucro obtido + 1000 de reforço.
No terceiro ano fica a render 2020 + lucro obtido + 1000 de reforço e assim sucessivamente.

Desta forma, num depósito com juro composto são obtidos juros sobre juros e um capital crescente ao longo do tempo. Enquanto o juro simples cresce proporcionalmente com o tempo, o juro composto cresce mais do que proporcionalmente com o tempo.

Ao contrário do juro simples em que o juro obtido pela aplicação dos 1000 euros de depósito por ano iria render sempre apenas 1020 euros a cada ano, o juro composto é claramente mais eficiente.

Mas uma coisa que é também evidente é que nem todos os bancos em Portugal constituem os depósitos desta forma composta, pelo que quando isso não acontece temos nós que o fazer, reinvestindo o capital e rendimento do mesmo, por vezes com vários depósitos em paralelo.

É muito importante ter presente o conceito do Juro Composto, sobretudo quando aliado com a poupança mensal, tal como referido inúmeras vezes no livro "O Homem Mais Rico da Babilónia".

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